http://youtu.be/ZRG9TaNDaRc
Bola de meia, bola de gude
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Cais
Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar
Circo Marimbondo
Circo Marimbondo
Circo Marambaia
Eu cheguei de longe
Não me "atrapaia"
Vê se não me amola
Larga a minha saia
Circo Marimbondo
Circo Marambaia
Se eu te der um tombo
Tomara que caia
Eldorado
Quem te ensinou viver
Menino, quem foi teu mestre e mais
quem diz que vem do amor
E chega pra derramar meu ais
Quem te ensinou esperar
Não perde por esperar demais
Beira do cais estou
Na beira de uma saudade a mais
Volta para a estrada, gente cigana
vamos festejar o pouco que há
Nad se compara à farra da terra
Quando a caravana passa por lá
Eu tambem fiz vinte anos Eldorado
E a caravana quis me levar
Me jogaram pra dormir num chão de cadeia
No meu sonho eu via as ondas do mar
Olhos que deram luz nos meus olhos
Nesse olhos onde estrelas vem se mirar
Caros olhos negors espelho da seda
Matam de saudade e o resto é lenda
É lenda
Quis te conhecer melhor, veio a madrugada
E me carregou pra um outro lugar
Muita coisa eu esqueci no fundo da mala
Mas não me separo daqule olhar
Não se poderá dizer não é de nada
Olhos que são meus de tanto sonhar
Não me lembro de ninguem com olhos mais negros
Nem manhã mais clara de se lembrar
Eu tambem fiz vinte anos Eldorado
E a caravana quis me levar
Me jogaram pra dormir num chão de cadeia
lam no galope as ondas do mar
Outros papos
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