Por que escrevo?
Por que sou
pouca e mínima
embora vária,
porque não me basto,
escrevo
para compensar
a falta,
porque não quero ser
só raiz e haste
e preciso do outro
para dar sombra
e fruto.
Por que sou
pouca e mínima
embora vária,
porque não me basto,
escrevo
para compensar
a falta,
porque não quero ser
só raiz e haste
e preciso do outro
para dar sombra
e fruto.
Cada dia a língua
do desejo reinventa
cupins e formigas.
do desejo reinventa
cupins e formigas.
Vi o rio nascer
da minha guelra e nela
armadilho o mar.
da minha guelra e nela
armadilho o mar.
Lembro-me como se fosse hoje:
no mato sem cachorro,
mesmo sem cão, não caço com gato
mas tiro meu cavalinho da chuva,
Tarde aprendi que mais vale
um pássaro na mão do que dois voando
e que uma andorinha só não faz verão.
Apanhando como boi ladrão,
o homem é o lobo do homem,
– Ah King Kong,
cada macaco no seu galho.
Sem jeito mandou lembranças.
Boa romaria faz
quem em sua casa fica em paz.
Esperarei sentada. Vivaldi, vida vida,
Noves fora: nada.
no mato sem cachorro,
mesmo sem cão, não caço com gato
mas tiro meu cavalinho da chuva,
Tarde aprendi que mais vale
um pássaro na mão do que dois voando
e que uma andorinha só não faz verão.
Apanhando como boi ladrão,
o homem é o lobo do homem,
– Ah King Kong,
cada macaco no seu galho.
Sem jeito mandou lembranças.
Boa romaria faz
quem em sua casa fica em paz.
Esperarei sentada. Vivaldi, vida vida,
Noves fora: nada.
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