O rio e a ponte
Convidou o rio a ponte
para vir banhar-se em suas águas
cansado estava de admirá-la lá de baixo
Disse-lhe a ponte ruborizada
que não sabia nadar
mas que se encantava vê-lo
correr todo o tempo atrás dela
Até que um dia o rio
tomou-se de desejo e vontade
virou enchente, subiu e
foi até a ponte abraçando-a
Pega de surpresa e ardor
a ponte se descontrola e se deixa levar
descendo aos pedaços nos braços do rio
Desolado o rio não se conteve
e exclamou aos prantos:
quem é rio por último
não é rio melhor!
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Lindo poema! Parabéns, poeta!
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