Companhia
A caligrafia desnuda o corpo
apesar de sua ausência
antes do regresso
os assaltos constantes
e mãos proscritas
ao desejo
esconderijo onde esperam,
os amantes
Abril
A partir de hoje
tenho três meses
para as revoluções.
Dormirei comigo
novamente,
o açafrão nas costelas.
Depois sairei ao dia
cumprindo a alegoria do sol:
a cidade será enfim
um espelho de púrpura.
Pont de la Machine
após a chuva
seus cabelos viraram fogo.
Não sei porque
vivi uma noite longamente
aberta sobre suas alucinações.
Les Mots
já não consigo
contê-las
então resvalam.
gota após gota,
precipitando no fundo,
de onde nos espreitam,
felinas,
até que recuperemos
a voz.
Outros papos
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