O meu amor e eu
nascemos um para o outro
agora só falta quem nos apresente
Estilos trocados
Meu futuro amor passeia — literalmente — nos
píncaros daquela nuvem.
Mas na hora de levar o tombo adivinha quem cai.
Quem
de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
Vai morrer sem amar ninguém
A parte perguntou para a parte qual
delas
é menos parte da parte que se descarte.
Pois pasmem: a parte respondeu para a parte
que a parte que é mais — ou menos — parte
é aquela que se reparte.
é menos parte da parte que se descarte.
Pois pasmem: a parte respondeu para a parte
que a parte que é mais — ou menos — parte
é aquela que se reparte.
Passeio no bosque
o canivete na mão não deixa
marcas no tronco da goiabeira
cicatrizes não se transferem
marcas no tronco da goiabeira
cicatrizes não se transferem
Madrigal para um amor
Luz da Noite Lis da Noite
meu destino é te adorar.
Serei cavalo marinho
quando a lua semi fátua
emergir de meu canteiro
e tu tiveres saído
em meus trajes de luar.
Serei concha privativa,
turmalina, carruagem,
Mas só se tu, Luz da Noite,
teu delírio nesta margem
já quiseres desaguar.
(Não te faças tão ingrata
meu bem! Quedo ferido
e meus olhos são cantatas
que suplicam não me mates
em adunco anzol de prata!)
E quanto nós nos amamos
em nossa vítrea viagem
de geada e de serragem
pelo meio continente!
Luz da Noite Lis da Noite
meu destino é te seguir.
Meu inábil clavicórdio
soluça pela raiz,
e já pareces tão farta
que nem sequer onde filtra
meu lado bom te conduz:
Minha amiga vou fremindo
embebido em tua luz.
meu destino é te adorar.
Serei cavalo marinho
quando a lua semi fátua
emergir de meu canteiro
e tu tiveres saído
em meus trajes de luar.
Serei concha privativa,
turmalina, carruagem,
Mas só se tu, Luz da Noite,
teu delírio nesta margem
já quiseres desaguar.
(Não te faças tão ingrata
meu bem! Quedo ferido
e meus olhos são cantatas
que suplicam não me mates
em adunco anzol de prata!)
E quanto nós nos amamos
em nossa vítrea viagem
de geada e de serragem
pelo meio continente!
Luz da Noite Lis da Noite
meu destino é te seguir.
Meu inábil clavicórdio
soluça pela raiz,
e já pareces tão farta
que nem sequer onde filtra
meu lado bom te conduz:
Minha amiga vou fremindo
embebido em tua luz.
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