Peliano costuma brincar que a poes-ia e foram os poetas que a trouxeram de volta! Uma de suas invenções mais ricas é conseguir por em palavras lirismos maravilhosos, aqueles que percebemos de repente e temos a impressão que não vamos conseguir exprimi-los. Exemplos: de Manoel de Barros -"Deixamos Bernardo de manhã em sua sepultura. De tarde o deserto já estava em nós"; de Ernesto Sabato - "Sólo quienes sean capaces de encarnar la utopía serán aptos para ... recuperar cuanto de humanidad hayamos perdido"; de Thiago de Mello - "Faz escuro mas eu canto"; de Helen Keller - "Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar"; de Millôr Fernandes - "Sim, do mundo nada se leva. Mas é formidável ter uma porção de coisas a que dizer adeus". É como teria exclamado Michelangelo que não fora ele quem esculpiu Davi, pois este já estava pronto dentro da pedra, Michelangelo apenas tirara-o de lá. Então, para Peliano, o lirismo é quando nos abraça o mundo fora de nós, cochicha seu mistério em nossos ouvidos e o pegamos com as mãos da poesia em seus muitos dedos de expressão.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

José Carlos Peliano



Oração para Luís Fernando Veríssimo:

"Oh! Luís, divino Luís, todo poderoso Luís, se acerte com Fernando, seu irmão e companheiro de fé, Senhor de si e de seus desígnios mais louvados, que vive com você na mesma pessoa, encerrem as desavenças e os distúrbios internos, escondidos e mal sabidos, que tomam corpo, mente e espírito e trazem apreensão e preocupação a todos nós que os queremos bem! Recuperem a boa relação e convivência, a paz e a tranquilidade e mais anos e anos de vida. trazendo de volta ao convívio o amor Veríssimo! Que o sax da boa nova esparrame o som por todos os cantos e ouvidos! Assim seja!"

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